O cancro esofágico é único entre as malignidades do tracto gastrointestinal porque encarna dois tipos histopatológicos distintos, o carcinoma espinocelular e o adenocarcinoma. A incidência está a aumentar gradualmente em todo o mundo. Embora pareça apropriado individualizar o tratamento destes tumores, muitas vezes eles são geridos como uma entidade única. Infelizmente, as intervenções terapêuticas actuais têm tido pouco impacto na sobrevivência, como evidenciado pela equivalência das taxas de incidência e mortalidade. Uma compreensão mais profunda dos eventos iniciadores, da base biológica molecular, e dos sucessos e fracassos do tratamento, espera-se que amanheça uma nova era terapêutica que vise eficazmente tanto o adenocarcinoma como o carcinoma espinocelular do esófago. O tratamento do carcinoma do esófago inclui cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação destas técnicas; no entanto, apesar das multidões de ensaios clínicos e revisões retrospectivas, ainda não foram formulados protocolos de tratamento padrão. Este Estudo é um desses esforços para formular ou padronizar um protocolo para o tratamento do esófago cancerígeno.

M. D. Ray, MS, FRCS, PhD, FACS, é um eminente cirurgião oncológico, investigador molecular e professor, orientador de oncologia cirúrgica e doutorado no instituto de primeira linha, AIIMS, Nova Deli, Índia. Publicou mais de 110 artigos em revistas nacionais e internacionais e tem 14 livros de medicina e 21 livros de literatura. Acredita que a humanidade é a melhor religião.