Várias vozes narram a história de um jovem que sofre um acidente numa exibição de skate. O irmão, o pai, a mãe, a namorada - todos querem entender o que aconteceu com Vicente, tentando criar palavras que definam quem partiu tão cedo, era feliz, extrovertido, sorriso de ganhar o mundo, e não voltaria nunca mais.
Assim como a Bia e o Nando - cujos nomes são Maria Beatriz e Fernando - eu tenho um apelido: Caio. É desse modo que todo mundo me chama. E eu gosto.
Quando eu era guri, em Porto Alegre, cidade em que nasci e onde moro até hoje, desejei ter uma girafa ou uma tartaruga como animais de estimação. Apenas tive um cachorro chamado Rontu e um porco-da-Índia chamado Quim. Depois, fui crescendo, fiquei adulto, tornei-me professor e escritor; casei, tive duas filhas e hoje tenho três cachorras: a Madonna, a Capitu e a Amy.
Adoro inventar histórias, sempre com a esperança de que elas possam encantar quem as lê, assim como me encanta escrevê-las. Em meus livros, geralmente aparecem personagens animais. Acho que estes seres são especiais e gosto de tê-los por perto, na vida e na ficção.