Tatiana Filinto nasceu em São Paulo em 1973. Já contou, leu e inventou muitas histórias para crianças e adultos em livrarias, eventos literários, quintais de amigos, grupos de formação de educadores e salas de educação infantil. Hoje mais escuta do que conta, psicanalista que é, mas um pouco por isso mesmo, outro pouco por acreditar que as histórias estão por aí o tempo todo, continua escrevendo textos retirados do que percebe do mundo.
A puberdade é um momento de curiosidade e questionamento sobre a organização familiar e suas origens. Mais distanciadas das vivências infantis, dos contos de fadas e das fábulas, as crianças começam a se direcionar para uma trajetória própria, independente dos gostos familiares. O texto em prosa poética da psicóloga Tatiana Filinto traz uma metáfora interessante dessa fase em que começamos a olhar para nós mesmos e tentar entender o que sabemos sobre a trama que nos sustenta, sobre o enredo que tecemos para nos vestir e nos apresentar ao mundo e a nós mesmos.