Uma vida SEM CENSURA. A Biografia de Paulo Coelho.
# Livro é um dos maiores sucessos do jornalista investigativo mineiro, que já vendeu mais de 3 milhões de exemplares em 20 países.
# O escritor mais lido no mundo é também o mais polêmico. Idolatrado por muitos, criticado por outros tantos, Paulo Coelho é o único autor vivo que foi traduzido em mais idiomas do que Shakespeare.
Sem medo da polêmica, O Mago desnuda o passado de um homem que viveu intensamente os seus anos loucos. Nenhum tema foi proibido e nada foi tratado de maneira superficial: do desbunde em plena onda hippie à conexão com o misticismo, que transformaria a persona do escritor em guru espiritual das massas. Das práticas de satanismo à peregrinação pelo caminho de Santiago de Compostela. Da Sociedade Alternativa à vida de celebridade pop. Das acusações de plágio à consagração em países tão distantes quanto Rússia e Arábia Saudita.
Nessa devassa consentida, Paulo Coelho entregou seus 170 diários e um baú de relíquias ao genial jornalista investigativo Fernando Morais, que traçou um retrato preciso e impressionante do maior fenômeno literário já visto no Brasil. Paulo Coelho é o autor mais vendido da língua portuguesa de todos os tempos. Foram mais de 150 milhões de exemplares em mais de 150 países. Seus livros foram traduzidos para nada menos que 66 idiomas.
Fernando Morais Nasceu no ano de 1946, em Mariana, uma cidade mineira tipicamente colonial. Era mau aluno, nunca aprendeu a fazer contas, mas gostava de língua portuguesa e de história. O amor pelo texto e pela investigação o fez iniciar aos 14 anos a carreira no jornalismo. Nessa época ele servia café e fazia serviços de mensageiro entre a redação de uma pequena revista e a gráfica. Um dia, foi chamado para substituir um repórter que havia faltado. Escreveu um artigo e nunca mais parou. Passou pelas redações mais importantes do Brasil (Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo, Veja, TV Cultura), recebeu três Prêmios Esso e quatro Prêmios Abril de Jornalismo. Militante da luta contra a ditadura na juventude, foi deputado estadual, secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo, mas escolheu dedicar-se definitivamente à paixão pela literatura. Seus livros já venderam mais de três milhões de exemplares em vinte países.
Ao mergulhar na pesquisa sobre a vida de Paulo Coelho - por cujas obras, diga-se de passagem, nunca havia nutrido maior interesse -, Fernando Morais se viu diante de conflitos éticos torturantes: alguns dos fatos que vieram à tona eram tão perturbadores que ele se questionou se deveria revelá-los ao público. No fim, julgou que os leitores não poderiam ser submetidos a nenhum tipo de censura.